MINAS GERAIS – Na manhã desta quarta-feira, 4 de dezembro, foi deflagrada a 7ª fase da Operação Sinergia, que apura fraudes tributárias envolvendo empresas dos setores de produção, comercialização e reciclagem de cobre, fios e vergalhões. Foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão em 16 cidades de oito estados, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Pará, Ceará, Paraíba e Maranhão.
O esquema investigado lesou os cofres públicos mineiros em cerca de R$ 900 milhões entre 2020 e 2024, por meio de sonegação de ICMS e uso de empresas fantasmas. As fraudes envolviam a compra de sucatas sem nota fiscal e a emissão de documentos falsos para encobrir operações irregulares, permitindo transferências ilegais de créditos de ICMS.
A operação contou com a participação de equipes do Gaecos de Passos, Varginha, Pouso Alegre, São Paulo (Capital, Sorocaba e Guarulhos), Pará, Ceará e Maranhão, além dos Gaesf do Espírito Santo, Goiás, Maranhão e Paraíba. Também participaram as Secretarias da Fazenda do Ceará, Paraíba, Goiás e Maranhão.
Além de sonegação fiscal, os investigados podem responder por associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A força-tarefa envolveu 21 promotores de Justiça, 85 auditores fiscais, 75 policiais militares, 58 policiais civis, 11 delegados de polícia e servidores de diferentes estados e instituições.
O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), criado em 2007, teve papel essencial na operação. Desde sua fundação, o CIRA já recuperou mais de R$ 20 bilhões em recursos para o estado de Minas Gerais.
Fonte/Créditos: MPMG
Créditos (Imagem de capa): Reprodução/MPMG
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