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Greve dos professores da UEMG chega ao fim após quase 70 Dias

Apesar da luta, governo cedeu pouco e ainda cumpriu a ameaça de corte da ajuda de custo dos grevistas

Greve dos professores da UEMG chega ao fim após quase 70 Dias
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A greve dos professores da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) foi encerrada após quase 70 dias de paralisação. Foram 156 votos a favor do fim da greve contra 47 favoráveis à continuidade e uma abstenção. A decisão ocorreu em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (26), na Faculdade de Educação em Belo Horizonte. As aulas serão retomadas na próxima terça-feira (2).

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG), das 22 unidades da instituição, 19 participaram da greve. Apesar do esforço, as negociações com o governo pouco avançaram. A categoria criticou o reajuste salarial de 4,62%, que apenas contemplou os índices inflacionários do ano anterior e será sancionado pelo governo de Minas nesta quinta-feira (27) para todo o funcionalismo público estadual. Os professores reivindicavam um reajuste de 33,24% para a educação e pelo menos 10,67% para o funcionalismo mineiro.

Além de não atender ao pleito dos professores, o governo cortou a ajuda de custo dos profissionais parados, resultando em um corte de aproximadamente R$ 1.500,00 nos contracheques. A decisão de encerrar a greve, mesmo sem grandes conquistas, já havia sido considerada na última assembleia. 

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Segundo Túlio Lopes, presidente da ADUEMG, a categoria conseguiu um acordo limitado, mas significativo. "Outras questões serão disputadas judicialmente. Nossa maior frustração foi o governo não ter apresentado um valor para o aumento da ajuda de custo de alimentação e transporte. No entanto, conseguimos uma agenda de reuniões com a reitoria e com o governo, o que é muito relevante", explicou.

Entre os resultados obtidos estão um cronograma de novos concursos públicos, a inclusão do art. 8º em um projeto de lei que garante a manutenção da ajuda de custo em casos de licenças médicas, maternidade e paternidade, pagamento conforme a titulação dos professores, aumento da ajuda de custo (valor não especificado) e a melhoria no orçamento das universidades estaduais mineiras, com R$ 10 milhões destinados à assistência estudantil e outros R$ 9 milhões para suplementação orçamentária.

Apesar do retorno às atividades, a categoria permanece em estado de greve, indicando que, se as negociações com o Executivo não avançarem, uma nova greve poderá ser deflagrada.

Créditos (Imagem de capa): Reprodução: Instagram/ADUEMG

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Marcelo Augusto

Publicado por:

Marcelo Augusto

Jornalista/Advogado. Atua no rádio passense desde 2000 com passagens pelas rádios: Globo AM, Transamérica, Vida, Ind FM e Depto. de comunicação da FESP/UEMG. Atualmente atua na Alternativa FM e na Assessoria de Comunicação da AMEG.

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