PASSOS/MG – O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) concluiu na última segunda-feira, 17 de fevereiro, a segunda fase da operação Integridade, com o oferecimento de denúncia contra a vereadora Aline Gomes Macedo (PL) e outras sete pessoas por seis crimes de falsidade ideológica eleitoral. A investigação foi conduzida pela Promotoria Eleitoral de Passos (209ª Zona Eleitoral) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Passos.
A operação revelou a existência de uma associação criminosa voltada para a prática de crimes de corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante o dia da eleição, no pleito de 2024, em Passos.
A primeira fase da operação teve início no dia 9 de janeiro com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em Passos e um em Ribeirão Preto. Posteriormente, no dia 24 de janeiro, foi concluída a primeira fase da operação com a denúncia de oito pessoas pelo crime de associação criminosa e por 51 crimes de corrupção eleitoral, popularmente conhecidos como compra de votos.
Apesar de o MPMG solicitar a prisão preventiva de três investigados, a Justiça Eleitoral não acolheu o pedido.
Como alternativa, foram impostas medidas cautelares, como:
- Comparecimento bimestral em juízo;
- Proibição de contato com outros investigados e testemunhas;
- Restrição de deslocamento sem autorização judicial;
- Recolhimento domiciliar à noite e nos finais de semana;
- Entrega de passaportes.
Na segunda fase, após diligências para apurar sonegação de receitas e despesas na prestação de contas de campanha à Justiça Eleitoral, o MPMG apresentou nova denúncia à Justiça, desta vez por seis crimes de falsidade ideológica eleitoral.
As investigações continuam, e novas diligências devem ser realizadas para apurar possíveis desdobramentos do esquema de corrupção eleitoral na cidade de Passos.
Fonte/Créditos: Marcelo Augusto, com informações do MPMG
Créditos (Imagem de capa): Arquivo
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