PASSOS - A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou nesta terça-feira (3/12) a conclusão das investigações relacionadas à operação Consilium Fraudis, iniciada em 2020. A apuração focou em práticas de gestão temerária realizadas por ex-gestores da cooperativa CASMIL, que comprometeram a saúde financeira da instituição e causaram prejuízos aos cooperados.
De acordo com o inquérito, os indiciados realizaram operações financeiras de alto risco, como o desconto duplicado de duplicatas e a manipulação irregular de documentos fiscais. Essas práticas, conduzidas sem planejamento estratégico adequado, resultaram em dívidas não quitadas, perda de credibilidade no mercado e prejuízos significativos ao patrimônio coletivo.
Apesar de não haver indícios de apropriação pessoal de recursos, as investigações apontaram para a violação de padrões mínimos de gestão responsável. A análise técnica revelou manipulações em documentos fiscais que dificultaram a transparência financeira e obscureceram a real situação da cooperativa para os cooperados.
O delegado Felipe Capute destacou a gravidade das ações dos gestores: “As apurações demonstraram uma conduta reiterada de imprudência por parte dos gestores, que negligenciaram os interesses dos cooperados em favor de práticas que comprometiam a segurança financeira da cooperativa”.
O material probatório produzido será encaminhado ao Poder Judiciário para avaliação e possível responsabilização criminal dos envolvidos.
Fonte/Créditos: PCMG
Créditos (Imagem de capa): PCMG/Divulgação
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