PASSOS (MG) – PASSOS (MG) – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta terça-feira (11/11), que o caso envolvendo uma mulher e um bebê de quatro meses, registrado no último final de semana em Passos, não aconteceu como relatado.
Após diligências, oitivas e análise técnica dos elementos colhidos, a investigação apontou que não houve tentativa de sequestro, e o registro foi enquadrado como comunicação falsa de crime, conforme prevê o artigo 340 do Código Penal.
Segundo a corporação, o caso ganhou repercussão após o relato inicial da mulher, que dizia ter sido abordada por dois homens enquanto caminhava com o bebê na Avenida Comendador Francisco Avelino Maia ter sido noticiada na imprensa local.
Com a conclusão das investigações, a Polícia Civil informou que o episódio foi encerrado como falsa denunciação de crime. A corporação não divulgou detalhes sobre as medidas cabíveis, que permanecem sob sigilo.
⚠️ Boatos sobre escolas são fake news
Na mesma nota, a Polícia Civil também aproveitou para esclarecer outro ponto, distinto do caso do bebê: as mensagens que circulam atualmente em redes sociais e aplicativos sobre supostas abordagens de crianças nas proximidades de escolas em Passos são falsas.
A instituição classificou o conteúdo como fake news e alertou que a divulgação irresponsável de informações sem verificação pode gerar pânico coletivo e prejudicar investigações reais.
A PCMG ressaltou ainda que não há nenhum registro confirmado de sequestros ou tentativas de sequestro de crianças na cidade. A corporação informou que os responsáveis pela criação e propagação das mensagens falsas poderão ser identificados e responsabilizados criminalmente.
A população é orientada a buscar informações apenas em canais oficiais da Polícia Civil e da Polícia Militar e a denunciar atitudes suspeitas ou conteúdos falsos por meio do Disque Denúncia Anônima 181.

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